Deus amou tanto o mundo que deu seu Filho, seu único Filho, pela seguinte razão: para que ninguém precise ser condenado; para que todos, crendo nele, possam ter vida plena e eterna.
 
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08/11/2013
Vamos falar de amor?

Diferentemente do que muitas pessoas pensam o maior desafio do ser humano não está relacionado a alguma descoberta científica ou tecnológica. Em minha opinião, este desafio está relacionado ao conhecimento e ao controle de suas emoções. Como explicar o fenômeno avassalador da paixão? Como controlar seus impulsos sem perder a razão? Por que será que a paixão torna o ser humano tão cego, incapaz de raciocinar sobre coisas simples?

Como explicar a metamorfose emocional que transforma a paixão em amor? Mas o que é amor? Como explicar as sensações nele envolvidas? Na paixão, a palavra de ordem é intensidade. No amor, as sensações não são tão intensas e marcantes, mas possuem em si uma suavidade incomparável, uma maturidade agradável e uma profundidade antes desconhecida. O amor traz a paz, a calma, a serenidade, traz o refrigério à alma cansada da busca por significado.

E como explicar o fim de um amor? Que ser humano deixaria este estado de paz, segurança e descanso? Quem, em sã consciência, trocaria a água morna e aconchegante do amor para se aventurar numa expedição ao centro de um vulcão em erupção? Olhando de fora, só aqueles desprovidos de juízo. Como explicar uma troca assim, tão insana? Entendo que só opta por esse caminho aquela pessoa que não aprendeu o que é amar. Quem ama de fato já aprendeu que quanto mais se doa, mais se entrega, mais forte se fica. Ser amado é bom e essencial, mas amar é atingir o clímax, é ter a sensação de que existe algo bom dentro de nós. Quem ama de verdade não foge à luta, encara a vida, levanta dos tombos e não perde um segundo sequer da experiência de amar.

Mas como explicar o amor incondicional, por vezes parecendo cego, de pessoas que amam sem serem correspondidas? Se há pouco dissemos que quem ama atinge o clímax, então por que as pessoas precisam de alguém que as ame? Quem ama chegou ao topo! Por outro lado, ser amado é ser afagado após o ápice, é ser suavemente abraçado, é o retorno suave, é o vento na face, a cereja no bolo, o detalhe que salva. Se amar é chegar ao topo da montanha, ser amado é chegar ao topo acompanhado. E quando isso acontece, o relacionamento é consumado e duas pessoas podem experimentar toda a profundidade da maior de todas as experiências humanas. Afinal, chegar ao topo do Everest sozinho seria uma chatice, não seria?

Ah, o amor! Como entendê-lo? Como descrevê-lo? Não há métodos, não há lógica. Existe apenas uma resposta concreta: o amor se materializa na figura de Cristo. Aquele que viveu sem medo a máxima: “mais bem-aventurado é dar do que receber”.

Será que um dia conseguiremos explicar o amor? Será que o amor pode ser mensurado ou ele é apenas experimentado? Eis um grande desafio. Eu, sinceramente não sei, só sei que amei e que ainda amo. Atingi o clímax, escalei a montanha. E o meu desejo é que você escale também a montanha do amor, através de uma entrega genuína ao outro, afinal, somos seres outro-dependentes. E quando você sentir que seu amor talvez não seja correspondido, olhe para Cristo, aquele que amou incondicionalmente. Volte a se doar e você verá sua força aumentar. Volte a servir e você receberá esperança na medida e na intensidade que você ama.

Apenas esqueci de dizer: amar alguém que desejamos partilhar a vida a dois é apenas uma das faces deste nobre sentimento. Tudo o que disse sobre o amor deve ser vivenciado na experiência comunitária. Devemos experimentar a nobre sensação de amar as pessoas que caminham conosco pela jornada da vida, não somente as que caminham conosco ao altar, pois quando chegamos ao clímax com uma grande galera, tudo faz sentido. Afinal, chegarmos ao Everest apenas a dois seria egoísmo, não seria?

"ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos, se não tiver amor.... eu nada serei"

No AMOR de Cristo!

Pr. Lucas Lima

 
 
 
 
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